quinta-feira, 22 de março de 2012
ENTREVISTAS COM AZIZ AB'SABER
Coloco aqui links de algumas entrevistas com Nosso Grande Mestre.
Entrevista Roda Viva - Na íntegra
Entrevista na PUC-RIO, sobre suas obras
Entrevista - Decanos Brasileiros. Mostra um pouco do pensamento político-econômico...
Por um Planeta Solidário
Sobre o cuidado do planeta com a Amazônia
segunda-feira, 5 de março de 2012
Tempo e Clima: Conceituação.
sábado, 3 de março de 2012
Antonio Christofoletti
Antonio Christofoletti nasceu no dia 13 de junho de 1936, em Rio Claro, São Paulo, filho de imigrantes italianos, e faleceu em 11 de Janeiro de 1999, em sua cidade natal, onde trabalhou e escreveu suas principais obras.
Em 1975, ingressa como professor adjunto da UNESP de Rio Claro, por concurso e, em 1979, também por concurso, torna-se professor titular do Departamento de Geografia e Planejamento daquela universidade.
seu empenhou consistiu na divulgação da Teoria dos Sistemas no âmbito de suas aplicações na Geografia, tanto em sua vertente social quanto física, onde deixou seguidores e criou uma tradição de estudos, principalmente dentro da Geografia Física. Foi muito querido na Instituição onde atuou, e a uma das suas preocupações e esforços foi divulgar textos fundamentais da geografia, sobretudo da geomorfologia. Deixou muitos artigos e uma grande acervo e contrubuiu para que a biblioteca da UNESP de Rio Claro, tivesse um dos maiores acervos da América Latina. Deixou também uma ampla Boblioteca, que hoje está disponivel para consulta no IG da UNICAMP, em Campinas.
Obras principais:
Geomorfologia
Sistemas de Informação Geográfica: Dicionário Ilustrado (em parceria com Armandio L. de A. Teixeira)
As características da nova geografia. In Perspectivas da geografia.
Modelagem de Sistemas Ambientais
Análise de Sistemas em Geografia
Geomorfologia Fluvial
quinta-feira, 1 de março de 2012
O Surgimento das Cidades
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Claude Raffestin
Claude Raffestin é um Geógrafo Suiço, professor de Geografia Humana na Universidade de Genebra. Baseado nas concepções de Foucault sobre o poder, Raffestin escreveu uma de suas mais importantes obras, entitulada "Por Uma Geografia do Poder", livro este fundamental para se compreender as relações de Poder dentro da visão Geográfica, assim como para se compreender o "Território".
Raffestin Considera as relações de poder que formam o "Território" e a população aparece como o próprio fundamento do poder, e assim rompe com a geografia política clássica.
Publicaçõs:
"Territoriality - A Reflection of the Discrepancies Between the Organization of Space and Individual Liberty", International Political Science Review, Vol. 5, No. 2, 139-146 (1984).
"Could Foucault have revolutionized Geography?", In: Space, Knowledge and Power, Chapter 14. Translated by Gerald Moore.
Pour une géographie du pouvoir, Librairies techniques, 1980 ISBN 9782711102716
Géopolitique et histoire by Claude Raffestin, Dario Lopreno and Yvan Pasteur; Payot 1995. ISBN 9782228889018
"L’actualité et Michel Foucault", espacestemps, 2005.
"Foucault aurait-il pu révolutionner la géographie?" In: Au risque de Foucault. Paris: Éditions du Centre Pompidou, 1997, pp. 141-149.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Crise
O atual mundo globalitário, é cheio de fábulas, e de perversidades, devido ao poder do capital e de seus atores hegêmonicos. A mídia sustenta essas fabulações, e apesar do acesso à informação, as pessoas não são tão bem informadas como pensam ou como nos fazem crer. Erguem-se enormes mitos sobre o mundo de hoje, fato que torna nossa percepção de mundo ainda mais confusa.
sábado, 15 de maio de 2010
Maximilien Sorre (1880-1962)
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Friedrich Ratzel
Assim como os demais geógrafos clássicos, Ratzel sustenta que a geografia não é uma ciência natural e nem uma ciência humana, mas sim uma ciência de contato entre essas duas grandes áreas do conhecimento. Essa corrente de pensamento definia a geografia como uma ciência de síntese, isto é, uma ciência que estuda as relações entre elementos heterogêneos na superfície terrestre, tanto os naturais quanto os sociais. Mas ele foi também o primeiro a propor a constituição de um ramo da geografia especificamente dedicado ao estudo do homem na sua interação com a natureza, ao qual ele denominou "antropogeografia". Assim, Ratzel "é considerado por muitos o fundador da moderna geografia humana, sendo responsável também pelo estabelecimento da geografia política como disciplina."
Ratzel deixou bem claro no início do seu livro Antropogeografia que ele é contra o determinismo simplista.
Já na Antiguidade procurava-se explicar as diferenças entre os povos com base em raciocínios deterministas acerca das influências naturais sobre a fisiologia humana, sobre o “caráter” de cada povo ou ainda sobre as formas de organização política. A ideia popular de que certos grupos nacionais ou regionais seriam preguiçosos devido aos efeitos do clima quente sobre a disposição física das pessoas exemplifica esse tipo de raciocínio, pois expressa uma relação direta de causa e efeito entre clima e comportamento. Em Ratzel, porém, a adaptação do homem ao ambiente é entendida sob a ótica da utilização de recursos naturais para a reprodução dos elementos materiais da cultura, o que muda completamente o sentido da interpretação. Esse autor entendia que o ambiente interfere no desenvolvimento de uma sociedade na medida em que pode oferecer melhor ou pior acesso aos recursos, atuando assim como estímulo ou obstáculo ao progresso. As leis que governam a história humana são, assim, produtos de um processo dinâmico e permanente de adaptação ao ambiente, e não um resultado direto da ação de fatores naturais, como o clima ou o relevo, sobre os homens, assim, combatendo o determino geográfico presente em muitas obras de geografia de fins de século XIX e início do século XX.
sábado, 1 de maio de 2010
ÉLISÉE RECLUS - VIDA E OBRA
Obras
- Voyage à la Sierra Nevada, 1861
- Guide des Pyrénées, 1862
- Guide de voyageur aux Landes et aux environs, 1862
- Dictionnaire des communes de France, 1862
- La Terre; description des phénomènes de la vie du globe, 2 volumes, 1868-1869
- L'histoire d'un ruisseau, 1869
- Nouvelle Géographie Universalle, 19 volumes, 1876-1894
- L'évolution, la révolution et l'ideal anarchique, 1897
- L'Afrique australe, em colaboração com seu irmão, Onésime (Orthez 1837 - Paris 1916), 1901
- L'empire du milieu, 1902
- L'Homme et la Terre, 6 volumes, 1906
terça-feira, 21 de abril de 2009
Terminologia Biogeográfica - Áreas Core e faixas de Transição
Para descrever cada domínio morfoclimático, Aziz Ab’Saber usou os conceitos de “Áreas nucleares” ou “área core”, e de “faixas de transição”. Estes termos são fundamentais para se estudar os domínios morfoclimáticos do Brasil.
Áreas nucleares ou áreas core refere-se a porção territorial onde predominam as características principais de um determinado bioma; ou seja, é a área onde os conjuntos faunísticos e florísticos de um dado ecossistema formam uma paisagem homogênea e que reúne as principais características fisionômicas deste bioma.
Já o termo “Faixas de transição” refere-se a faixas territoriais onde a paisagem é bastante complexa e mais heterogênea, apresentando elementos característicos de duas ou mais formações vegetacionais, ou seja, se configura em uma grande faixa diferenciada, que separa dois biomas distintos.
Estes dois termos, área core e faixas de transição, são antagônicos e complementares, e, contudo, são fundamentais para aqueles que querem se aventurar em conhecer e estudar os grandes complexos paisagísticos presente no território brasileiro.