quinta-feira, 22 de março de 2012

ENTREVISTAS COM AZIZ AB'SABER

Esta postagem é uma singela homenagem ao professor Aziz Ab'Saber, falecido no dia 16 de março de 2012. Suas contribuições para a Geografia e para as ciências ambientais no Brasil foram inúmeras e essenciais. Seu pensamento será seguido, com certeza. Posso dizer que Aziz foi um grande mestre, que sempre me inspirou, e tive o privilégio de ouvir, um pouco de suas palavras e de seus ensinamentos.

Coloco aqui links de algumas entrevistas com Nosso Grande Mestre.

Entrevista Roda Viva - Na íntegra

Entrevista na PUC-RIO, sobre suas obras

Entrevista - Decanos Brasileiros. Mostra um pouco do pensamento político-econômico...

Por um Planeta Solidário

Sobre o cuidado do planeta com a Amazônia

segunda-feira, 5 de março de 2012

Tempo e Clima: Conceituação.

É muito comum utilizar os termos clima e tempo (atmosférico) como sendo sinônimos, mas, na verdade temos dois conceitos que são diferentes, e devemos utilizá-los de modo mais adequado. Os veículos de comunicação também utilizam de modo indiscriminado estes termos, contribuíndo para confusão destes termos, e sua apliação como sinônimos. Assim, de forma breve, explica-se estes dois termos.


1-TEMPO= É o Estado momentâneo da Atmosfera, ou seja, é como a atmosfera e seus parametros perceptiveis e quantificáveis se encontra neste momento, sendo passivel de mudanças. Por Exemplo, agora está quente, faz muito calor. Está Nublado; ou, está chovendo.


2-CLIMA= Na definição de Max Sorre "Clima é a sucessão habitual dos Estados médios da Atmosfera, por um periodo longo de observação". Assim, clima, é um conceito mais amplo, que requer medições e observações sistemáticas e temporais, ou seja, requer longo periodo de observação da atmosfera, em seus ritmos e mudanças habituais, repetidas, de tipos de tempo. Por exemplo, em um clima equatorial temos temperaturas médias anuais com pouca oscilação, em torno de 20°C, com indices pluviométricos abundantes e distribuidos ao longo do ano.


Portanto, clima é um conceito que requer a repetição, em ciclos longos, dos tipos de tempo.

sábado, 3 de março de 2012

Antonio Christofoletti


Antonio Christofoletti nasceu no dia 13 de junho de 1936, em Rio Claro, São Paulo, filho de imigrantes italianos, e faleceu em 11 de Janeiro de 1999, em sua cidade natal, onde trabalhou e escreveu suas principais obras.
Em 1975, ingressa como professor adjunto da UNESP de Rio Claro, por concurso e, em 1979, também por concurso, torna-se professor titular do Departamento de Geografia e Planejamento daquela universidade.

seu empenhou consistiu na divulgação da Teoria dos Sistemas no âmbito de suas aplicações na Geografia, tanto em sua vertente social quanto física, onde deixou seguidores e criou uma tradição de estudos, principalmente dentro da Geografia Física. Foi muito querido na Instituição onde atuou, e a uma das suas preocupações e esforços foi divulgar textos fundamentais da geografia, sobretudo da geomorfologia. Deixou muitos artigos e uma grande acervo e contrubuiu para que a biblioteca da UNESP de Rio Claro, tivesse um dos maiores acervos da América Latina. Deixou também uma ampla Boblioteca, que hoje está disponivel para consulta no IG da UNICAMP, em Campinas.


Obras principais:
Geomorfologia
Sistemas de Informação Geográfica: Dicionário Ilustrado (em parceria com Armandio L. de A. Teixeira)
As características da nova geografia. In Perspectivas da geografia.
Modelagem de Sistemas Ambientais
Análise de Sistemas em Geografia
Geomorfologia Fluvial

quinta-feira, 1 de março de 2012

O Surgimento das Cidades

As primeiras estruturas físicas e sociais que podem ser classificáveis como "URBES", ou cidades, datam de cerca de 5.000 a. C. anos; (apesar de haver algumas divergências sobre essa data). Sabe-se que esse primeiro acentamento registrado, é a Cidade de Jericó, na atual Jordânia. Outras importantes cidades deste período foram Ur, Uruk, Susa, com cerca de 4.000 anos a.C., ambas na região onde hoje é o "Oriente Médio".


No entanto, é importante destacar em que contexto surgiram estas primeiras estruturas que classifica-se como cidade. Estas, surgem com a chamada "Revolução Agricola" ou "revolução Neolítica", período da pedra polida da Pré-História.


Neste momento histórico, os seres humanos, deixam de ser nomades e se tornam sedentários, devido a descoberta da agricultura, possibilitando a fixação em um local e com uma produção alimentar e agrícola capaz de suprir as necessidades comunais e ainda de gerar excedentes. Um ponto importante a considerar é, apesar da "revolução agrícola" ter tido sua primazia no Oriente Médio, esta se deu em locais e em tempos diferenciados.


No entanto, com o Excedente Agrícola foi possivel o surgimento de indivíduos que, com o passar do tempo, não tinham mais suas atividades ligadas a produção alimentar, e assim, surgem novas funções sociais que passaram a ser desempenhadas dentro do "Assentamento Urbano".


De acordo com Marcelo Lopes de Souza, em O ABC do Desenvolvimento Urbano, "a regra geral foi a de que o surgimento das primeiras cidades se deu entrelaçado com o aparecimento de formas centralizadas e hierárquicas do exercício de PODER, e, com efeito, foi justamente a formação de sistemas de dominação, com monarcas e seus exércitos,, que permitiu, ao lado das inovações técnicas, uma crescente extração de excedente alimentar, sobre o fundamento da opressão dos produtores diretos"


Assim, pode-se considerar que as primeiras cidades surgem como resultado de transformações sócio-econômicas, políticas e culturais que a humanidade passou ao longo da História.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Claude Raffestin







Claude Raffestin é um Geógrafo Suiço, professor de Geografia Humana na Universidade de Genebra. Baseado nas concepções de Foucault sobre o poder, Raffestin escreveu uma de suas mais importantes obras, entitulada "Por Uma Geografia do Poder", livro este fundamental para se compreender as relações de Poder dentro da visão Geográfica, assim como para se compreender o "Território".

Raffestin Considera as relações de poder que formam o "Território" e a população aparece como o próprio fundamento do poder, e assim rompe com a geografia política clássica.


Publicaçõs:

"Territoriality - A Reflection of the Discrepancies Between the Organization of Space and Individual Liberty", International Political Science Review, Vol. 5, No. 2, 139-146 (1984).

"Could Foucault have revolutionized Geography?", In: Space, Knowledge and Power, Chapter 14. Translated by Gerald Moore.


Pour une géographie du pouvoir, Librairies techniques, 1980 ISBN 9782711102716

Géopolitique et histoire by Claude Raffestin, Dario Lopreno and Yvan Pasteur; Payot 1995. ISBN 9782228889018


"L’actualité et Michel Foucault", espacestemps, 2005.

"Foucault aurait-il pu révolutionner la géographie?" In: Au risque de Foucault. Paris: Éditions du Centre Pompidou, 1997, pp. 141-149.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Crise

"Vivemos em um mundo confuso, e confusamente percebido" disse Milton Santos sobre o mundo globalizado atual; assim como vivemos um período que é uma crise.
O atual mundo globalitário, é cheio de fábulas, e de perversidades, devido ao poder do capital e de seus atores hegêmonicos. A mídia sustenta essas fabulações, e apesar do acesso à informação, as pessoas não são tão bem informadas como pensam ou como nos fazem crer. Erguem-se enormes mitos sobre o mundo de hoje, fato que torna nossa percepção de mundo ainda mais confusa.
E assim, vivemos em crise.
As Crises Econômicas, tomam destaque nos telejornais, na internet, e em diversos outros meios de comunicação de massa. As pessoas comuns, nas ruas e nos lares, conversam sobre as crises (do capitalismo); crises que mal sabem explicar, ou localizar no globo. E, o que é pior, as pessoas aceitam as opiniões formadas de "especialistas e comentaristas" sobre a "tal atual" crise, que é inerente ao sistema capitalista; sem ao menos fazer uma crítica ao atual sistema, ou ver as crises a partir da perspectiva da luta de classes.
Desse modo, sem compreender as estuturas do capitalismo e sem visão de classe, o mundo segue em suas suscessivas crises. E as crises, acabam sendo boas para os donos do poder hegemônico global, que obtem enormes somas de capital.
Mas, qual é a Crise que vivemos hoje? Será ela apenas fruto do mal funcionamento da econômia?
Precisamos nos ater mais sobre a Crise que afeta nosso dia a dia no planeta.
Se cremos que as crises são apenas fruto da economia global, isso por que nós, que nos tornamos cidadãos-consumidores, não conseguimos consumir os super produtos, das super-produções do capitalismo; que precisamos trabalhar mais e com mais empenho para superar a sempre atual crise; vamos continuar iludidos, vivendo de super fabulações escritas pelo capitalismo financeiro. E continuaremos cegos, confusos e em "crise".
Oh! mundo confuso que deixa os homens em crise!
As crises que vivemos no mundo contemporâneo, são mais profundas e mais difícies de serem compreendidas pela humanidade; apesar de serem facilmente explicadas por algum iluminado na televisão.
A crise que vivemos em nosso vasto mundo sem fronteiras, são mais complexas que um buraco negro no universo.
A crise que nos afeta, é crise política e cultural. É crise de percepção, é crise de idéiais. Falta à humanidade a capacidade de sonhar e lutar por um mundo mais justo, por um outro mundo possível, com liberdade e justiça social e sem diferenças econômicas.
O grande poeta Cazuza está certo quando diz que precisamos de uma ideologia para viver. Uma ideologia e uma filosofia nova, que coloque o dinheiro e as técnicas ao serviço do homem, e não os homens a serviço do dinheiro, e escravo da tecnologia.
Precisamos de novas concepções de mundo, de novos discursos, de um novo paradigma para a humanidade. Caso contrário, continuaremos a viver um período que é uma crise.
Anark Girl.

sábado, 15 de maio de 2010

Maximilien Sorre (1880-1962)


Max Sorre, foi um grande geógrafo francês, que contribuiu profundamente para a epistemologia geográfica no início do século XX, deixando um importante legado à Geografia.
Discípulo de Vidal de La Blache, Sorre aprofundou o conceito de "Gênero de Vida", muito usado na geografia possibilista francesa, e dentro da geografia Humana e Regional.

Em sua principal obra "Fundamentos de Geografia Humana", Max Sorre conceituou o clima como sendo "A sucessão habitual dos tipos de tempo em um determinado local da superficie terrestre". Mesmo se tratando de um amplo estudo sobre Geografia Humana, Max Sorre transcende a dicotomia entre Geografia Física versus Geografia Humana, e consegue trazer um novo paradigma para os estudos de Climatologia.

Outro conceito importante deixado por Max Sorre, foi o de "Complexos Patogênicos". Este conceito, estudado sob a ótica da Geografia Humana, aproximou a Geografia dos estudos de Epidemiologia, o que levou a Geografia a se ramificar e fazer estudos dentro de uma área denominda de "Geografia Médica".

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Friedrich Ratzel


Geógrafo e etnógrafo alemão, nascido em Karlsruhe, Baden. Iniciou-se profissionalmente trabalhando como farmacêutico até os 21 anos de idade, quando passou a estudar Ciências Naturais e depois Geografia, recebendo o doutorado em zoologia pela Universidade de Heidelberg (1868). Ensinando ciências em Munique e Leipzig, publicou um ensaio sobre a obra de Darwin (1868) e mais tarde interessou-se também pelas teorias sobre a migração de espécies. Depois trabalhou como correspondente do jornal Kölnische Zeitung, de Colônia (1874-1875), viajou pelo sul da Europa, México e Estados Unidos, o que o levou ao estudo da antropogeografia (geografia humana). De volta à Alemanha, tornou-se professor universitário em Munique e, posteriormente, em Leipzig. Mundialmente conhecido por ter sido um dos fundadores da Ciência Geográfica, especialmente da Antropogeografia ou Geografia Humana, com a criação da disciplina Geopolítica. Morreu em Ammerland, Germânia, e suas mais importantes obras foram Anthropogeographie (1882-1891), Völkerkunde (1885-1888), Politische Geographie (1897), Die Erde und das Leben (1901-1902) e Lebensraum (1901), um de seus conceitos mais importantes e fundamentais para a Geografia, principalmente a Alemã. Este conceito foi fundamental para a expansão do império alemão no século XIX, e para "apagar" os restícios feudais que ainda estavam presentes na alemanhã, após a unificação do império austro-húngaro; e também para a consolidação do pangermanismo.
Assim como os demais geógrafos clássicos, Ratzel sustenta que a geografia não é uma ciência natural e nem uma ciência humana, mas sim uma ciência de contato entre essas duas grandes áreas do conhecimento. Essa corrente de pensamento definia a geografia como uma ciência de síntese, isto é, uma ciência que estuda as relações entre elementos heterogêneos na superfície terrestre, tanto os naturais quanto os sociais. Mas ele foi também o primeiro a propor a constituição de um ramo da geografia especificamente dedicado ao estudo do homem na sua interação com a natureza, ao qual ele denominou "antropogeografia". Assim, Ratzel "é considerado por muitos o fundador da moderna geografia humana, sendo responsável também pelo estabelecimento da geografia política como disciplina."
Ratzel deixou bem claro no início do seu livro Antropogeografia que ele é contra o determinismo simplista.
Já na Antiguidade procurava-se explicar as diferenças entre os povos com base em raciocínios deterministas acerca das influências naturais sobre a fisiologia humana, sobre o “caráter” de cada povo ou ainda sobre as formas de organização política. A ideia popular de que certos grupos nacionais ou regionais seriam preguiçosos devido aos efeitos do clima quente sobre a disposição física das pessoas exemplifica esse tipo de raciocínio, pois expressa uma relação direta de causa e efeito entre clima e comportamento. Em Ratzel, porém, a adaptação do homem ao ambiente é entendida sob a ótica da utilização de recursos naturais para a reprodução dos elementos materiais da cultura, o que muda completamente o sentido da interpretação. Esse autor entendia que o ambiente interfere no desenvolvimento de uma sociedade na medida em que pode oferecer melhor ou pior acesso aos recursos, atuando assim como estímulo ou obstáculo ao progresso. As leis que governam a história humana são, assim, produtos de um processo dinâmico e permanente de adaptação ao ambiente, e não um resultado direto da ação de fatores naturais, como o clima ou o relevo, sobre os homens, assim, combatendo o determino geográfico presente em muitas obras de geografia de fins de século XIX e início do século XX.

sábado, 1 de maio de 2010

ÉLISÉE RECLUS - VIDA E OBRA



Eminente geógrafo, intelectual e anarquista francês. Nasceu em 15 de março de 1830. Filho de um pastor protestante estudou na Universidade em Montauban e Berlin. Em 1864 conheceu M. A. Bakunin, de quem se tornaria amigo e companheiro até à morte, sendo o orador no seu sepultamento. Sendo já um reconhecido geógrafo, participou ativamente da Comuna de Paris de 1871. Aprisionado, foi condenado a degredo, mas um amplo movimento internacional, reunindo intelectuais de vários países, conseguiu que a pena fosse comutada em expulsão para a Suíça. Viajou por todo o mundo, durante o trabalho de pesquisa que fez para preparar a Nova Geografia Universal, aproveitando esse fato para estabelecer contatos com os núcleos anarquistas dos países por onde passava. Esteve em Portugal nos anos de 1886 e 1887 tendo incentivado os primeiros grupos anarquistas a se organizarem de forma autônoma e, em 1893, esteve no Brasil, Uruguai, Argentina e Chile. No ano seguinte participou da fundação da Universidade Livre de Bruxelas onde seria professor. Tal como seus outros irmãos, em particular o fourierista e libertário Élie Reclus, Élisée foi um dos expoentes intelectuais do anarquismo do século XIX. Suas obras O Homem e a Terra e A Montanha, tal como muitas de suas reflexões nos seus textos geográficos, que o tornaram um dos fundadores da moderna geografia humana, são exemplos de uma visão precursora da ecologia. De sua autoria foi publicado no Rio de Janeiro, em 1900, Estados Unidos do Brasil, o capítulo da Nova Geografia Universal referente ao país. Destaca-se ainda seu livro Evolução, Revolução e Ideal Anarquista, onde se reúne sua visão política e todo seu ideal revolucionário e anarquista.
Em 15 de Fevereiro Reclus profere seu último discurso, em uma reunião em Paris, falando da Rússia e de sua Revolução. Morreu em Bruxelas a 4 de julho de 1905. Seu último trabalho concluído foi o prólogo de O Homem e a Terra, para uma edição russa, e algumas notas onde anunciava a revolta dos Marinheiros do Encouraçado de Potenkin.

Obras

  • Voyage à la Sierra Nevada, 1861
  • Guide des Pyrénées, 1862
  • Guide de voyageur aux Landes et aux environs, 1862
  • Dictionnaire des communes de France, 1862
  • La Terre; description des phénomènes de la vie du globe, 2 volumes, 1868-1869
  • L'histoire d'un ruisseau, 1869
  • Nouvelle Géographie Universalle, 19 volumes, 1876-1894
  • L'évolution, la révolution et l'ideal anarchique, 1897
  • L'Afrique australe, em colaboração com seu irmão, Onésime (Orthez 1837 - Paris 1916), 1901
  • L'empire du milieu, 1902
  • L'Homme et la Terre, 6 volumes, 1906


terça-feira, 21 de abril de 2009

Terminologia Biogeográfica - Áreas Core e faixas de Transição


A Biogeografia é um ramo da geografia física que possui vários termos e uma linguagem própria que lhe confere grande academicidade. Um dos grandes estudiosos da linguagem biogeográfica é o célebre professor Aziz Ab’Saber, que ao estudar os conjuntos vegetacionais do Brasil tropical, em conjunto com os aspectos climáticos e geomorfológicos, pode conceituar os domínios morfoclimáticos do país, e desta forma, pode elaborar uma divisão dos complexos paisagísticos do território brasileiro.

Para descrever cada domínio morfoclimático, Aziz Ab’Saber usou os conceitos de “Áreas nucleares” ou “área core”, e de “faixas de transição”. Estes termos são fundamentais para se estudar os domínios morfoclimáticos do Brasil.

Áreas nucleares ou áreas core refere-se a porção territorial onde predominam as características principais de um determinado bioma; ou seja, é a área onde os conjuntos faunísticos e florísticos de um dado ecossistema formam uma paisagem homogênea e que reúne as principais características fisionômicas deste bioma.

Já o termo “Faixas de transição” refere-se a faixas territoriais onde a paisagem é bastante complexa e mais heterogênea, apresentando elementos característicos de duas ou mais formações vegetacionais, ou seja, se configura em uma grande faixa diferenciada, que separa dois biomas distintos.

Estes dois termos, área core e faixas de transição, são antagônicos e complementares, e, contudo, são fundamentais para aqueles que querem se aventurar em conhecer e estudar os grandes complexos paisagísticos presente no território brasileiro.